domingo, 27 de setembro de 2009

Sambaqui, Romance Historial de Urda Alice Klueger





Resenha:


Sambaqui, Importante Romance Historial de Urda Alice Klueger

“Quanto mais examino o universo
e estudo os detalhes de sua arquitetura,
mais indícios encontro de que ele devia
saber, de alguma maneira, que estávamos
chegando...”

Freeman Dyson



O Romance historial SAMBAQUI, Editora Hemisfério Sul, da já renomada romancista Urda Alice Klueger, tem essa coisa de você se apegar pela palavra e não largar mais, ir se entretendo na leitura, cativado, vencendo páginas, quando vê, você comeu pelas beiradas o livro de 245 páginas, edição 2008.

Como era o continente brasileiro antes do “achamento” pelos colonizadores lusos? Bela pergunta.

Pois a autora Urda Alice, renomada literata na linha de Proust, já tem seus dezoito livros, todos de qualidade, obras que, certamente já a apontam como a melhor escritora do sul, e uma das melhores do Brasil, na linha da literatura brasileira contemporânea. E lá se vão romances, crônicas, trabalhos infanto-juvenis de memórias, turísticos, narrativas de viagens, etc.

Muito criativa, Urda Alice conta numa linguagem fluente e bonita que cativa, toca, toma você pela mão e leva suavemente para aquilo que dela você com muito prazer lê. Resultado de muitas releituras, entendimentos e pesquisas (cientificas, arqueológicas, em museus, universidades, bibliotecas), a Romancista Urda Alice arrisca com conhecimento de causa as contações, aventurando-se com conhecimento do oficio, situando-as entre aproximadamente 4000 antes de nossa época, e acerta em quase tudo; foi feliz pelo que imaginou com criatividade, e pela sequência narrativa de qualidade.

Trabalhando a antiguidade no sul Catarinese, Urda Alice Klueger inventa a história de Jogu, Sanira, Calexo, entre outras personagens, com seus rituais, sonhos, trocas e feitiços, mais crendices, usos e costumes, ainda pescas, caças e interação dos silvícolas ameríndios com a natureza, entre os sambaquis da região; e de como poderia ter sido, como certamente foi, no seu entender, no seu feitio de criar, pesquisar, fazendo o leitor se interessar por essa viagem ao passado, retrazendo vestígios, veredas, ramificações, histórias alegres e tristes, sempre com muito gabarito e conteúdo narrativo.

Mapeia, faz importantes intersecções do que ocorria a mesma época narrada no romance, na Ásia (entre os rios Tigre e Eufrates), África (Egito, Rio Nilo), Mediterrâneo (Grécia, Irlanda), América (Peru), Europa, etc, levando e trazendo as ligações das histórias nas sequências próprias do romance, intercalando a contação de como era na mesma época entre outros povos, etnias, civilizações. Muito importante isso, reforçando o caráter criativo e importante do romance que assim carrega em belas pinturas textuais, mesmo que, de passagem, um mesmo um certo enfoque de circunstancial documentário.

Trabalho literário e histórico-arqueológico, tendo levado dez anos para ser terminado, a escritora nascida em Blumenau e muito bem conhecedora dos pagos sulistas, conta de tradições, envolvimentos ribeirinhos, a cultura toda própria da época e da região, e, tem peregrina alma viajosa, não foi difícil para ela imaginar com competência, viçando seu lado de “sentidora”, descrever com qualidade e riqueza de detalhes. Sim, os índios caçavam, pescavam, mas também amavam, tinham suas relações afetivas na tribo, na relações humanas de entendimento e convivência harmoniosa, uma visão bem sócio-comunitária também para a época. O Brasil antes de ser o Brasil.

-Alberto Ellis dizia que “alguns indivíduos fazem profissão de contar historias, e andam de lugar em lugar recitando contos”. Pois Urda Alice Klueger vai fazendo récitas literais de suas crônicas, experiências de bagagens de viagens, e mesmo romanceando fatos, vidas, acontecências; vai dando o seu toque todo feminino e por isso mesmo lindo, romântico, pessoal, naquilo que com talento inventa de inventar.

-O Romance Sambaqui é isso. Uma obra datada que, certamente servirá de pesquisa literária para conhecermos mais desse Brasil, e dos “nativos” que aqui já o habitavam antes da invasão colonizadora. Urda Alice colabora com isso. O livro tem, assim, sua importância de vezo histórico. Mais uma vez, portanto, a autora sabiamente acerta a mão no acabamento final de compreensão das evidências históricas, na condução do romance Sambaqui, que, por isso mesmo, vira um clássico da literatura brasileira.

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Silas Correa Leite
E-mail:
poesilas@terra.com.br
Autor de O HOMEM QUE VIROU CERVEJA
Giz Editorial, 2009, São Paulo


sábado, 19 de setembro de 2009

Romance "A Dualidade" de Arine de Mello Jr




Pequena Resenha Crítica:

O Horror dos Miseráveis no Romance “A Dualidade” de Arine de Mello Jr.


“Que não temas amar sabendo
Que embora a vida seja sombra e luz
Num palco de perplexidades
Aqui estarei para que venhas(...)
E se souberes querer que em mim
Tenhas pouso e pasto e sacrilégio”

Lia Luft



Lançado pela Editora Nelpa de São Paulo, o belo Romance “A Dualidade” do já consagrado escritor (poeta e ficcionista) de Ponta Porã-MS, Arine de Mello Jr, pelo próprio título da obra já se apresenta de alguma maneira: a luta do bem contra o mal nos seus mais plenos estágios, de espirituais a sobrenaturais, na cidade de Paraíso que, paradoxalmente ao que o próprio nome alude, é mais do que uma espécie assim de filial do inferno em tempos de dezelo público neoliberal, dívidas sociais impagas, injustiças criminosas e mesmo um quadro de abandono social histórico, numa usurpada geografia de contrastes sociais do norte do Brasil.

A “luta” brava não só e exatamente pelas causas sociais ou agro-rurais, na conturbada região de Altamira; portanto não entre classes dominantes e miseráveis como foco, ou mesmo sem terras contra latifundiários num tema político, mas a miséria mesma em todo o seu triste horror, evocando a mente não os miseráveis de Paris, mas os miseráveis expropriados dessa nossa afrobrasilis latrina sulamérica católica com suas aberrações de toda ordem (ou desordem) entre a hiléia verde e o homem explorador ainda satanizado. Pra começo de conversa, um amargurado homem urbano, de uma grande cidade - com suas estátuas, igrejas e cofres - perdido, infeliz, à procura de si mesmo; peregrino a buscar sinais e sentido para viver, e sobreviver de algum modo, que vaga até dar-se errante em plagas de cafundós pra lá de onde o Judas perdeu o tênis all-star, um lugar perdido no mapa, mas em que há atribulações de seres como reses tangidos com medo para o redil dos submissos, lugar que terrivelmente tem a sua historicidade degradante toda própria, onde exploradores do povo estão impunes, onde as forças do mal convergem para uma hecatombe, onde não se sabe quem é bandido e quem é autoridade constituída, e onde, ainda por cima de tudo, como pano de fundo por assim dizer, descontroladas forças sobrenaturais se juntam para criar uma espécie de apocalipse moreno-tropical como sinal de começo do fim do mundo. O autor vai longe, tem imaginação, carrega nas tintas, pintando o pré-caos.

Numa impressionante narrativa realista, onde o personagem principal como que, se atendesse a um chamado espiritual de um tempo que já se perdeu nas dobras dimensionais do espaço, fugindo de si mesmo e querendo purgações de alguma maneira, como por uma estranha coincidência (muito além das fronteiras da alma); como uma profecia bíblica cai no olho do furacão de um local abandonado por Deus, e como numa batalha de miseráveis, em união pra lá de ecumênica junta-se a um pastor, um espírita, um católico, tudo isso entre matadores de aluguel impunes, jagunços, pervertidos, grileiros, ateus, loucos, garimpeiros, cegos, velhacos, ossadas e cadáveres, tentando enfrentar o que não sabe exatamente o que é e quem é, mas um verdadeiro legado do demo em vidas passadas e com cobranças num devir próximo, em terra de muito ouro e pouco pão, do nosso estilo mestiço-afrobrasilis de tantos renegados entregues à própria sorte, numa área perigosa de garimpo, local sem alma e sem lei, onde reina a arma branca ou uma valentia sobrevivencial, tudo figurado pela dona Morte. Vai por aí o belo romance.

Arine de Mello Jr, já elogiado por um dos melhores poetas brasileiros de então, Ascendino Leite, que dele diz “(...)Autor que honra e enriquece nossa linguagem lírica de modo irresistível e une com a vida nossa à do nosso país e da nossa comunidade comprometida com os valores de uma expressão poética(...)”. Ou ainda elogiado pelo maior proseador brasileiro, Moacyr Scliar, que comenta dele: “O autor tem um excelente domínio da forma poética, muita sensibilidade, muita imaginação(...)”.

Falando sério, com um handicap destes, o autor só poderia estrear muito bem como romancista numa ficção limpa, fluente. Logo de cara o romance “A Dualidade” se nos apresenta um prefácio edificante de Caio Porfirio Carneiro que apresenta o autor do livro: “O autor desce fundo no passado de Paraíso e descobre surpresas espantosas e espetaculares(...). Com uma disposição e sede de justiça, o personagem narrador enfrenta todas as tempestades e borrascas demoníacas(...). Paraíso é um sarcófago, um símbolo regional de alcance universal, entre o Bem e o Mal, entre Deus e o demônio em atmosfera lúdica(...). A busca da justiça social aos deserdados contra o poder dos que, lá em cima, acomodam-se com os cordéis do comando”.

É isso. Com os cordéis da contação sob domínio, o autor delineia um teatro ora de absurdos, ora de incompletudes, ora de um adubo humano entre carcaças e sofridas acontecências ribeirinhas que o personagem narrador, como um herói de ocasião, veio cobrar, justiçar. Será o impossível? Arine de Mello Jr, Advogado, com passagem pela Administração Pública em sua aldeia natal, Ponta-Porã, MS, é já autor de 3 livros de poemas: Estes Momentos (2004), Outros Momentos (2005) e Reflexões dos Momentos (200&), todos lançados pela Scortecci Editora de São Paulo. Vargas Llosa dizia: Escrever é uma obrigação para nos dar uma apaziguação existencial”. A busca do personagem principal é a busca também do autor como testemunho de um tempo, seu tempo, nosso tenebroso tempo?

O autor trabalha a tez chã de uma área em conflitos, narra os desacertos dos miseráveis que bem retrata em preto e pranto, o horror da própria miserabilidade social, rituais demoníacos, seres doentes, mistérios, erranças, encarnações datadas, e ainda, aqui e ali, poético e um filosófico prisma: “Onde está a inteligência humana?(...). Onde está o lado bom da vida que é o amor? Na globalização dos mercados? Nos preços dos remédios? Nas sementes modificadas dos alimentos?(...) Nas guerras, nas armas sofisticadas?(...) A compaixão de Deus está nesse inferno que ele criou para separar o o joio do trigo(...) Li nomes naqueles corações de vidro(...)”

É isso, Arine de Mello Jr conta do joio e do trigo, quando não estão os dois num só – ah a espécie humana tão desumana - uma espécie assim de “troios” humanos, pseudo-humanos. O horror da miserabilidade e desesperança.

Talentoso, no entanto, lidando com um tema arenoso, o autor não cai na falácia panfletária, mostra todo seu caldo cultural, sua inteligência criativa, narra na primeira pessoa a vivificação letral dos fatos. O livro de cara custa a engrenar, fica algo suburbano, de uma altura pra frente, situado o conflito emergente, corre a corrente narrativa com garbo, é difícil de largar até chegar aos mistérios, contudências e final; você quer saber, quer continuar, tal a historiação entrando literalmente nas entranhas das almas sucumbidas pelo caos, pela maldade humana, pelos podres poderes de áreas periféricas desse Brazyl S/A; o espectro horrendo do devir que se afigura trágico, as injustiças sociais e o risco de uma desgraça mundial a partir daquele lugar perdido no tempo e no espaço, como se um filme se passando na sua cabeça de leitor cativado ao ler e “ver” as cores das imagens correndo. “A Dualidade” é com todas as letras, o próprio eixo do romance, o leitmotiv; o núcleo em toda a construção literária de fio a pavio. Ganha quem gosta de leitura de qualidade onde o mal e o bem se confrontam e, bem ou mal, todos saem perdendo, porque o custo vem da derrama de lágrimas e sangue. Mas, afinal, é Deus ou o diabo que mora nos desfechos?. Leia o livro. Você vai adorar. Faz valer a pena conhecer um escritor de gabarito.
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Silas Correa Leite – Santa Itararé das Letras, SP, Brasil – Teórico da Educação, Jornalista Comunitário, Conselheiro em Direitos Humanos
E-mail:
poesilas@terra.com.br
Site: www.campodetrigocomcorvos.zip.net
Autor de O HOMEM QUE VIROU CERVEJA, Crônicas Hilárias de um Poeta Boêmio, Giz Editorial, SP



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Maria Apparecida S. Coquemala: ANTOLOGIA DE PROSA DE ITARARÉ, Assim Escrevem os Itarareenses





Antologia de Prosa de Itararé: Maria Apparecida S. Coquemala


-De todos os autores consagrados que constam na antologia ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES, a ser lançada dia 11 de outubro, no Salão Real do CAF, com um forfé de primeira grandeza, na verdade, quem eu menos conhecia, por incrível que possa parecer, era a Mestra Coquemala. Os demais artistas, ou eram super-amigos, ou eram grandes amigos conterrâneos, ou eu conhecia de vista, por ouvir dizer ou mesmo de nome, por familiares, ancestrais, ou ainda por intermédio de canais da web que em suas infovias agregam saudades e acolhimentos. Para não dizer do Mestre Jorge Chuéri, claro, que esse é pai-patrono, referencial, conhecendo-o desde os 11 anos, quando me aconselhava: Estude... leia... trabalhe. Depois, estude muito, leia muito, vá para São Paulo... A Mestra Coquemala foi, aqui e ali, trocas de contatos iniciais, depois, via e-mail, quando vi, tava feita a grande amizade, de lastro, depois, finalmente, a bela parceria que redunda agora em mais um livro para a Brita-Biblioteca Real de Itararé.

Porque a mestra em literatura Maria Coquemala é gente fina, expert e especialista na área, sempre solícita, verdadeira, sensível – adora o Mestre Jorge Chuéri como eu, o que é um dom-reconhecimento – e assim me ajudou muito, dando dicas, alertando, além, claro, do alto astral, ótimo humor, bom bate papo em sintonias literárias. É talentosa de somar, de edificar, além de ficcionista de primeira grandeza, com vários prêmios até no exterior, portanto sua participação com contos logo de cara com qualidade dignifica a Primeira Antologia de Prosa de Itararé.

Cada autor, no conjunto do livro, tem a sua toda especial peculiaridade participativa, dos mais novos aos renomados, cada um com estilo todo próprio, todo seu, e a Maria Apparecida S. Coquemala tem uma ficção brilhante que, claro, concedeu um toque de maestria ao livro ASSIM ECSREVEM OS ITARAREEENSES. Conhecê-la e sabê-la via e-mails, depois pessoalmente em algumas visitas, foi um agrado que muito me ajudou, ficando até esta croniqueta como um mimo de respeitoso afeto pra ela, esposo e familiares. Sem ela, pilar da obra, não teríamos a edição do livro. Paciente, justa, solícita, intermediadora, aprendi muito e quando tive que ceder para que tudo fluísse em bons acertos e ótimos arranjos literários, foi vitória dela. Além da minha fama de encrenqueiro, briguento, São Paulo ainda me fez mais determinado e turrão – eu não venceria aqui se fosse um frouxo – então, nas lidas com Itararé em que prevalecem ainda considerações e somas, fui, portanto, premiado com o, digamos, convívio virtual dela. Espero que não seja o único trabalho em parceria, esperamos já para o ano vindouro criarmos uma outra linha de trabalho literário, e ela, a Mestra Coquemala, será sempre esse farol que me norteou e me deu acertos fundamentais nas tratativas em Itararé e por Itararé, porque, afinal é Itararé que vale, por essas e outras lidas culturais, sempre haverá Itararé. Obrigado Mestra.

Quando tivermos o livro em mãos – ah a emoção que espera por todos nós! – cada escritor será irmão ali naquele conjunto de escritos e iluminuras, numa obra que irá para história, parte cultural sim, das festanças de aniversário dessa nossa Santa Itararé das Artes, para o memorial daqueles que criaram na terra-mãe que amamos tanto. Capa, orelhas, tudo, será sangue, suor, lágrimas, tempos passados e tempos presentes, momentos maviosos, informações, acolhimentos, somas, mais o afinco da Maria Apparecida S. Coquemala dando uma força, sendo sempre de enorme valia. Aprendi muito com o jeito cândido dela. Como deixei Itararé mas Itararé não me deixou, nunca rompi o cordão umbilical com minha Cidade-Poema, a Maria Apparecida S. Coquemala reforçou esse vínculo, estimulou esse grande amor pelas origens, assedimentou relações e ganhamos todos. Por essas e outras, porque hoje é sábado,

-A Bença Mestra Maria Coquemala!. Longa vida!

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Sampa, Agosto/Setembro 2009
Poetinha Silas Correa Leite
E-mail:
poesilas@terra.com.br
Blogue www.portas-lapsos.zip.net

domingo, 13 de setembro de 2009

Lançamento ANTOLOGIA ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES



Artes de Itararé:
CONVITE ESPECIAL

“Noite de Autógrafos” em Santa Itararé das Letras


-Temos o prazer de Convidar V.S.a(s). e excelentíssima(s) Família(s), para o lançamento da obra literária “ASSIM ESCREVEM OS ITARAREENSES, Primeira Antologia de Prosa de Itararé, Editora All-Print, SP, no evento lítero-cultural que ocorrerá dia 11 de Outubro de 2009, domingo, às 20 horas, no Salão Nobre do CAF.

-A Noite de Autógrafos contará com a presença de artistas, escritores, jornalistas, educadores, boêmios, contadores de causos, inventores do inexistente, andorinhas sem breque, poetas e cidadãos dessa Itararé-Estância Boêmia que amamos tanto, e, portanto, não poderia(m) faltar o(s) nobre(s) amigo(s).

Será uma honra tê-lo(s) conosco.

Afinal, já disse Leon Tolstói “Canta a Tua Aldeia e Serás Eterno”.

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Comissão Organizadora do Livro “Assim Escrevem Os Itarareenses”

Rua Prudente de Moraes, 837, Itararé-SP CEP 18.460-000

Silas Correa Leite

E-mail: poesilas@terra.com.br

sábado, 12 de setembro de 2009

Arte de Itararé Brilha nos 40 Anos da TV Cultura - Silas Correa Leite de Itararé na TV Cultura




Arte Literária de Itararé Brilha em Programa da TV Cultura


Inúmeros Portais de Mídia de São Paulo e do Brasil como o “JorNow - A Noticia Agora”, ou mesmo o “Portal Imprensa” veiculavam o release de divulgação:


Jornalista Silas Corrêa Leite, pioneiro do e-book, fala da carreira literária no "Provocações" (Redação Portal IMPRENSA)


“O poeta Silas Corrêa Leite, autor do primeiro e-book interativo da Internet, "O Rinoceronte de Clarice", participa do programa "Provocações", da TV Cultura, na próxima sexta-feira (11), às 22h (...). Em uma entrevista filosófica, permeada por uma espécie de poética da tristeza, Silas lança frases como: "Eu não quero dar a cara pra bater à lágrima. A vida não me deu limões? Então eu faço limonada de lágrimas(...)” O Poetinha Silas, como é conhecido, ainda diz não ser deste mundo e se compara a um ET (...). Ele acredita no fim das utopias, mas não da esperança. "Do pântano da condição humana, se eu não tenho sonho, então eu não me tenho mais". Silas Correa Leite tem forte atuação na internet e já é considerado referência na linguagem virtual. Colabora com vários veículos de comunicação do Brasil e do exterior, e tem alguns livros publicados, entre eles "Porta-Lapsos, "Poemas" e "Campo de Trigo com Corvos", “Contos”. Seu e-book, "O Rinoceronte de Clarice", sucesso de downloads, constitui-se de onze ficções, todas focando Itararé (sua cidade natal), cada uma com três finais (um final feliz, um final de tragédia e um final politicamente incorreto).”
Com essa noticia bombando na mídia, Silas finalmente se apresentou no Programa Provocações, da TV Cultura de São Paulo, dia 11/09, com o polêmico Antonio Abujamra, como de praxe, provocando Silas, que, extremamente lúcido como sempre e por estilo, também poeticamente tirou de letra, por assim dizer. Teve gente que, vendo Silas citar sua admiração pelo Mestre Itarareense, Jorge Chuéri, depois confessou por e-mail ao nosso maior escritor que chorou. Silas, em pinceladas certeiras contou sua vida, sonhos, esperanças, quem o influenciou, falou tambem do Radialista Hélio Porto (que o ajudou muito nos anos 70 em SP), mas sempre com o apresentador do Programa sendo contundente, tentando uma brecha para pressionar o entrevistado. Silas, de forma humilde mas dando literalmente um show, saiu-se muito bem, espetacularmente bem e bonito no seu linguajar peculiar, lembrando um Gandhi. O programa, aliás, começou com o apresentador já lendo o belíssimo (e de alguma forma assustador) Conto “O Cego” de Silas (que está difundido em vários sites da web), e, durante a entrevista, citava frases de poemas do Itarareense Silas que brilhou, fazendo bonito nesses 9 anos do programa e nos 40 anos da TV Cultura. Como durante a segunda guerra mundial ouvíamos um oficial no front dizer “Alô Itararé”, ou quando víamos o Maestro Gaya ser reiteradamente premiado com seus melhores arranjos musicais nos festivais da Record (Anos 60 e 70), desta feita é o Silas que, mais uma vez, leva o nome de Itararé no que brilhantemente produz, cria, promove sua terra-mãe. Ao final, o entrevistado com quase lágrimas nos olhos parabenizou Itararé pelos 116 anos, depois leu o seu poema-identidade, como diz ele:
“Ser poeta é a minha maneira/De chorar escondido/Nessa existência estrangeira/Que me tenho havido”.
Emoção pura! Itararé brilha na TV Cultura. O programa que concorreu com o final da novela Caminhos da índia, teve verdadeiramente entre os caminhos do Silas, mais uma vez, a sua consagração, a sua fala por e para Itararé que com talento canta em verso e prosa, o que faz certamente o seu povo, a sua familia, os seus amigos e conterrâneos, terem muito orgulho dele.O programa vai ao ar reprisado na madrugada de quinta-feira a partir das duas horas, depois tambem será divulgado em outros canais, Sky, TV E, do SESC, e em outros tantos canais de tevê a cabo.
No site da tv Cultura o leitor ainda poderá acessar o programa Provocações, rever, gravar, ver e ouvir a edição do programa do Silas, curtindo a emoção da arte de Itararé, do brilho de um Itarareense ilustre. Fiquei com orgulho de ser de Itararé. Bravo Silas!
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Mirna Cecilia Mainardi
São Paulo-SP
micema@bol.com.br

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

O HOMEM QUE VIROU CERVEJA - Livro de Crônicas de Silas Correa Leite




Press-Release


Silas CORREA LEITE Poeta de Itararé-SP lança livro na Bienal do Rio


“O Homem Que Virou Cerveja” é o novo sucesso do poeta de Itararé.


Primeiro lugar no “Concurso Valdeck Almeida de Jesus”, o livro de Silas é um mosaico de doze crônicas em que o poeta brinda o leitor com humor inteligente levado a sério - e, muitas vezes, extraído da dor, tal como leite extraído das pedras. A riqueza semântica e a propriedade de retratar cenas do cotidiano com a ‘profunda leveza’ das palavras precisas é a arte de Silas, cuja capacidade de roubar um riso, tocar a emoção ou despertar a consciência crítica do leitor está mais do que provada.Silas Correa Leite, natural da Estância Boêmia de Itararé-SP, colabora com quase 500 sites brasileiros e do exterior, veiculando seus diferenciados textos críticos, de humor, boêmios, além de ensaios, crônicas e mesmo contos, poemas e artigos humanistas.“O homem que virou cerveja” é o resultado de um concurso em que brasileiros e estrangeiros fizeram resenhas do livro “Memorial do Inferno – A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden”, de Valdeck Almeida de Jesus. O prêmio oferecido ao autor da melhor resenha seria, obviamente, o direito à edição e publicação de um livro.


SERVIÇO


O quê: Lançamento de “O Homem Que Virou Cerveja”


Estande da Giz Editorial – Entre as ruas “C” e “D”, Pavilhão Laranja

Quando: dia 19 de setembro de 2009, às 16 horas


Contato com a Imprensa:Valdeck Almeida de Jesus


Contato com a Editora:

Simone Mateus

giz@gizeditorial.com.br(11) 3333-3059


Dados Completos da Obra:

Título: O Homem Que Virou CervejaAutor:

Silas Correa Leite

Editora: Giz Editorial

Número de páginas: 95ISBN: 978-85-7855-037-0

Editora: Giz Editorial

Assunto: Crônicas

Número da edição: 1º edição

Formato: 14 x 21

Preço: R$ 30,00