As Ruas de Itararé (Paralelepípedos)
Para a Poeta Dorothy Janson Moretti
As ruas de Itararé, como cacau quebrado
Paralelepípedos vítreos lado a lado
Sob o céu jade um belo luar prateado
-E o nosso encanto, que é imensamente
As ruas de Itararé; pétrea cor de grafite
Caso você as orne, sinta, colha, fite
O alumbrado coração em poético convite
-Dirá o eterno amor, que tanto sente
As ruas de Itararé, sob o céu noturno
Na solidão de um espírito soturno
E o anjo acendedor de estrelas no turno
-Como amanhã, hoje, antigamente
As ruas de Itararé, mosaico do rincão
E as pedras como metáforas no coração
Porque cada magma é uma recordação
-De uma alma que é saudade, ausente
As ruas de Itararé são sempre assim
Luar, boêmios; vento solando um bandolim
Porque ser de Itararé é muito além do fim...
-As ruas de Itararé são eternas dentro da gente!
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Silas Correa Leite
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