Leite Materno
És ao mesmo tempo
O céu e o ninho
Rabindranath Tagore
Ainda trago comigo
O cheiro do leite do seio de minha mãe
A acariciar-me; a olhar nos meus olhos de guri pidão e dizer:
-Meu-filho!
Sou a minha Mãe
Pois a continuo, já que fui parte dela
E sendo minha mãe Eugênia, caminho-a por onde sobrevivo...
-Filho órfão
Sem minha Mãe
Sou o leite derramado em tristes poemas
E o seio dela a chorar; a morte que a levou de minha vida para
-A Terra-mãe
Em Itararé agora
Está minha genitora plantada: Mãe-Itararé
E estarei lá um dia; leite materno convertido em lágrimas de
-Reencontro!
-0-
Silas Correa Leite –
E-mail: poesilas@terra.com.br
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