Maestro Gaya – A Alma da Música
LINDOLPHO GOMES GAYA, Maestro Gaya ou Dudu Gaya como foi popularmente reconhecido nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé, cidade do sul do estado de São Paulo, divisa com o Paraná. Aos nove anos de idade começou estudos de piano dando início assim a uma das mais brilhantes carreiras da Música Popular Brasileira de todos os tempos. Na década de quarenta, trabalhou na Rádio Tupi de São Paulo, quando conheceu a cantora Stelinha Egg, com a qual se casou em 1945.. Juntos percorreram o Brasil pesquisando as raízes musicais do folclore, pioneiros na divulgação da cultura musical pela Europa na década de cinqüenta. Apresentaram-se pelo Brasil todo, em auditórios das universidades, em shows concorridos narrando brilhantemente a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. O Maestro Gaya foi um dos maiores arranjadores da MPB, premiado nos importantes Festivais da Record, descobrindo, burilando e produzindo Chico Buarque de Hollanda, além de ainda ter produzido Taiguara, Nelson Gonçalves e outros artistas de renome que o admiravam. Teve, em 1985 um derrame cerebral, vindo a falecer dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Jovem empreendedor Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro - acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate da memória do músico Gaya, tendo como base a divulgação e a preservação do acervo historial do mesmo, criando em Itararé o Memorial Maestro Gaya. Segundo Benedito Gaya, “Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, foram articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial , como por exemplo: 01)-CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação. Relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para a história da nossa música : SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma série de shows com grande orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres alunos, que honrosamente foi o primeiro a aceitar o convite. MOSTRA MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunindo os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
“Maestro Gaya, A Alma da Música”
Esta foi a frase que criei e cedi para o Memorial Maestro Gaya, aos cuidados de seu descendente e organizador Benedito Gaya, radicado no Rio de Janeiro
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Silas Correa Leite
www.portas-lapsos.zipe.net
E-mail: poesilas@terra.com.br
LINDOLPHO GOMES GAYA, Maestro Gaya ou Dudu Gaya como foi popularmente reconhecido nasceu no dia 06 de maio de 1921, em Itararé, cidade do sul do estado de São Paulo, divisa com o Paraná. Aos nove anos de idade começou estudos de piano dando início assim a uma das mais brilhantes carreiras da Música Popular Brasileira de todos os tempos. Na década de quarenta, trabalhou na Rádio Tupi de São Paulo, quando conheceu a cantora Stelinha Egg, com a qual se casou em 1945.. Juntos percorreram o Brasil pesquisando as raízes musicais do folclore, pioneiros na divulgação da cultura musical pela Europa na década de cinqüenta. Apresentaram-se pelo Brasil todo, em auditórios das universidades, em shows concorridos narrando brilhantemente a evolução da música popular brasileira do Afro à Bossa Nova. O Maestro Gaya foi um dos maiores arranjadores da MPB, premiado nos importantes Festivais da Record, descobrindo, burilando e produzindo Chico Buarque de Hollanda, além de ainda ter produzido Taiguara, Nelson Gonçalves e outros artistas de renome que o admiravam. Teve, em 1985 um derrame cerebral, vindo a falecer dia 17 de setembro de 1987 em Curitiba. Jovem empreendedor Benedito Mariano Gaia, neto de Lindolpho Alves Gaya - primo e padrinho do saudoso “Dudu”, apelido familiar do maestro - acalentando um sonho semelhante ao da STELLINHA EGG, em 23 de abril de 2003, encontrou-se com os herdeiros legais e passou a coordenar o resgate da memória do músico Gaya, tendo como base a divulgação e a preservação do acervo historial do mesmo, criando em Itararé o Memorial Maestro Gaya. Segundo Benedito Gaya, “Os dois primeiros projetos para levantar recursos financeiros para o “Memorial Maestro Gaya”, foram articulados com a criação de produtos que venham a espelhar o objetivo principal de qualquer memorial , como por exemplo: 01)-CAMISETAS - confeccionadas por uma cooperativa de costureiras, com malhas 50% de poliéster produzido de garrafas PET recicladas e com estampas individuais de frases alusivas ao Maestro Gaya, de autoria de expoentes da MPB, que gentilmente se disponham a homenageá-lo com essa singela contribuição autorizando sua comercialização. As duas primeiras frases compõem a capa desta apresentação. Relação de alguns dos grandes eventos que, independente de serem ou não realizados ou reeditados, comprovam a importância de LINDOLPHO GOMES GAYA para a história da nossa música : SHOW TRIBUTO AO MAESTRO GAYA - uma série de shows com grande orquestra executando seus antológicos arranjos para uma nova interpretação dos cantores originais que hoje representam a nata da MPB, sob a regência do Maestro Wagner Tiso, um dos seus ilustres alunos, que honrosamente foi o primeiro a aceitar o convite. MOSTRA MAESTRO GAYA NO CINEMA - reunindo os oito filmes nacionais e os dois internacionais em que as participações do Maestro Gaya vão desde a simples aparição tocando ou regendo, à organização de trilhas, à composição de temas, até a direção musical : “Aviso aos Navegantes” de 1950, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oascarito, Grande Otelo, Anselmo Duarte e outros ; “Aí Vem o Barão” de 1951, dirigido por Watson Macedo e estrelado por Oscarito, José Lewgoy, Ivon Curi e outros ; “Tudo Azul” de 1952, dirigido por Moacyr Fenelon e estrelado por Marlene, Luiz Delfino, Laura Suarez e outros; “Com o Diabo no Corpo” de 1952, dirigido por Mário Del Rio e estrelado por Aracy Costa, Murilo Nery, Ângela Maria e outros ; “Rua Sem Sol” de 1954, dirigido por Alex Viany e estrelado por Glauce Rocha, Dóris Monteiro, Gilberto Martinho e outros; “Folclore de Cinco Países” de 1955, filmado em Moscou sob a direção de Alexandrov, com a participação do Maestro Gaya tocando chorinhos de sua autoria e arranjos de uma seleção de músicas brasileiras ; “Bela Aventura” de 1955, filmado em Epinai Sur Seine, Paris, numa produção de Robert Mariaux e direção musical do Maestro Gaya ; “Esse Mundo é Meu” de 1964, dirigido e estrelado por Sérgio Ricardo, Antonio Pitanga, Agildo Ribeiro, Ziraldo e outros ; “Dois na Lona” de 1968, dirigido por Carlos Alberto de Souza Barros e estrelado por Renato Aragão, Ted Boy Marino, Suely Franco e outros e “Quatro Contra o Mundo” de 1974, segmento “O Menino da Calça Branca” dirigido por Sérgio Ricardo, com arranjos musicais do Maestro Gaya e estrelado por Laura Figueiredo, Pedro Petersen, Ziraldo e outros.
“Maestro Gaya, A Alma da Música”
Esta foi a frase que criei e cedi para o Memorial Maestro Gaya, aos cuidados de seu descendente e organizador Benedito Gaya, radicado no Rio de Janeiro
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Silas Correa Leite
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E-mail: poesilas@terra.com.br
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